#28 Não são as cartas, sim as escolhas que determinam a Felicidade

por | jul 15, 2019 | 3 Comentários

Jogar baralho nunca esteve na lista dos meus passatempos favoritos. Mas me chama a atenção o quanto a dinâmica das cartas explica muita coisa. Todos os participantes recebem aleatoriamente um conjunto de cartas. Quando boas, dizemos que saímos com uma boa mão (o contrário é verdadeiro). Em tese, as pessoas agraciadas com as melhores cartas têm mais chance de ganhar. Note-se: em tese! Pois quando o jogo começa, independente da mão que tenhamos, o que determina nossa vitória não são as cartas que recebemos, é o que fazemos com elas.

A vida não é mesmo assim? Ao nascer ganhamos cartas que não escolhemos. Predisposições genéticas, talentos, habilidades cognitivas e emocionais, ambiente familiar, econômico, político, social… jogamos o jogo da vida com uma mão boa ou ruim. Isso não controlamos e quanto mais cedo aceitarmos essa aleatória desigualdade melhor pra gente.

As cartas que nos são dadas impactam profundamente nossas chances no jogo da existência, porém, são as nossas escolhas que determinam se ganharemos ou perderemos. Se por um lado, não está sob o nosso controle mudar a mão que recebemos, por um outro, podemos aprimorar nossa capacidade de escolher. Aprender a fazer melhores escolhas emocionais, relacionais, educacionais, financeiras… claro que se tivermos uma mão boa tudo isso ficará mais fácil.

Se na vida você saiu com uma mão ruim, acredite-me, as pessoas mais incríveis que conheço não necessariamente tiveram as melhores cartas, fizeram as melhores escolhas. E essas melhores escolhas produziram algo. O que? Acho que você já sabe, mas não custa repetir: FELICIDADE.

3 Comentários

  1. Darcy Carvalho

    Muito bom mesmo! Que maneira leve,inteligível, objetia de abordar conteúdo tão complexo. Que privilégio temos!

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  2. Miriam

    Maravilhoso!Precisamos de muita habilidade na vida com as cartas que temos nas mãos,
    ,para não desperdiçar nenhuma chance de acertar.

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  3. Cláudia S.

    “Não sabemos escolher o que nos trará felicidade. E o que queremos nem sempre é o que precisamos.”
    Epicuro

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