Conheço dois tipos de pessoas. Aquelas que têm uma enorme facilidade para se apaixonar. Apaixonam-se -se por coisas novas, ideias novas, projetos novos, pessoas novas, mas com a mesma facilidade se desapaixonam. São meio bipolares. Alternam entre a adrenalina e a ressaca que esta montanha russa do se apaixonar e desapaixonar-se produz…
Nesta vida podemos desfrutar de dois tipos de bens: os internos e os externos. Se todas as pessoas tivessem esses dois tesouros, então o nosso mundo seria mais feliz. A felicidade é o encontro harmônico entre esses dois bens. Quanto mais deles pudermos desfrutar tanto mais felizes seremos…
Há uma diferença sútil, porém, profunda entre SER e FAZER-SE vulnerável. SOMOS vulneráveis quando, por exemplo, nascemos e vivemos numa situação social de extrema escassez. Existir em tal contexto é beijar diariamente a face da vulnerabilidade (mesmo em tais circunstâncias, somos vulneráveis, não fracos)…
O título deste pequeno texto é uma frase de Santo Agostinho. A li como se estivesse saboreando uma torta que gosto de comer nos domingos após o almoço que tem camadas de chocolate, doce de leite, brigadeiro. Assim também a frase acima. Delícia cheia de camadas…
Chegamos em São Paulo, nos despedimos e cada um tomou uma direção, mas aquela nossa conversa não me saiu da cabeça. Até que recentemente me perguntei por que aquela história mexeu tanto comigo…