A nossa felicidade está essencialmente atrelada ao nosso eu mais profundo, à nossa verdade mais verdadeira, ao que realmente nos define de maneira mais precisa. Ninguém será feliz indo na contramão daquilo que realmente se é. Quanto mais ligados e ligadas estivermos à nossa verdadeira essência tanto mais felizes seremos.

Mas quem realmente somos? Que pergunta inquietante! Basta saber que não temos um eu estático.  Aquilo que somos não está pronto. Vamos nos tornando, nos (re)construindo, mudando. Éramos, vamos sendo e ainda seremos. Quanto mais conscientes estivermos disso, quanto mais coragem tivermos para enfrentar as forças que nos afastam de nós mesmos, tanto mais felizes seremos.

O ser é o fundamento de toda felicidade. Como um dia me ensinou um amigo querido, fora de nós mesmos não há salvação. A busca por ser feliz é a busca por um encontro profundo com nossa essência. Quanta felicidade existe em tirar de nós formas, moldes, pesos, expectativas, modelos… que exigem que sejamos algo que, no fundo, não somos. Livres disso, mais felizes seremos.

Feliz quem teve um lar onde se aprendeu simplesmente a arte de ser apenas si mesmo. Maravilhosa é a escola que nos ensina isto. Sublime é a religião que nos auxilia nesta tarefa eterna. SER quem somos.